A escuridão a brotar
A liberdade a morrer
A doce esperança
De não ter nada a temer.
A esperança falsária
Promete mundos e fundos
Mentiras que nos tornam
Amargos e imundos
Enquanto morre definhando
A tão valiosa liberdade
Viramos todos zumbis
Caminhando sem vontade
Morte em vida, é o que dizem
Daqueles que seguem reto
Cavalos com viseira
Mesmo já sendo cegos
Se acalma, dizem eles
Não tem nada a temer
“São tudo” moinhos de vento
Não precisa se esconder.
Minha resposta é direta
Só eu sei o que é sofrer
Apenas por enxergar
O que os outros não conseguem ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário