quarta-feira, 28 de julho de 2010

É engraçado que quando eu brigo com minha mãe, ela sempre fala das dificuldades e das infelicidades dela, mas quando eu me refiro as minhas ela diz que sou um ingrato. Será que mesmo depois de todos esses anos ela não não entendeu que quando digo que minha vida é horrível, não digo isso pelo que ela me dá ou deixa de dar, mas por que acho A VIDA em si horrível por si só?

Às vezes acho que é nisso que consiste minha doença realmente, numa incapacidade de ver a vida como uma coisa boa, na incapacidade de deixar de sofrer apenas pelo fato de existir e ter enfrentar um dia após o outro numa sucessão infindável de anos sem sentido nenhum.

Se um dia vou morrer e talvez deixar de existir, qual o sentido em fazer algo agora? Estou me lixando para a herança que deixarei aos que ficarem após minha morte; só teria interesse nisso se de alguma forma eu continuasse a existir e tivesse consciência daquilo que aconteceu aos que ficaram aqui. Só que nada prova que isso acontecerá. Então não vejo muito sentido na continuação da minha existência, se um dia ela terá um final.

Acho que falta magia. Desde que me entendo por gente sinto essa falta e procuro a magia. Meu interesse pelo ocultismo, esoterismo, magia, bruxaria, Deus, Deuses e Deusas (e Coelhinho da Páscoa e Papai Noel) vem desde a mais tenra idade e naquela época eu acreditei realmente em mil coisas mágicas, mas fui crescendo e vivendo e tudo que eu acreditava foi se tornando tão improvável e distante. Não estou dizendo que quando estou na piores dificuldades eu não apele para seres superiores e mim. Eu apelo, como a maioria dos seres humanos. Mas no resto do tempo, tenho tanta dificuldade em acreditar! E isso me faz uma falta enorme. Queria que a magia voltasse a ser algo possível para mim; queria ter fé.

De qualquer forma, faço a terapia e tomo meus remédios, tentando fazer o que todos fazem, que é viver sem a certeza da imortalidade, sem acreditar na magia, e achar motivação do olho do cu para fazer as coisas. Tentando, vejam bem, é diferente de conseguindo. Minha doença talvez seja falta de fé. Talvez eu precise ir ao fundo do poço para ver se um Deus se manifestará para me ajudar, se mostrará a mim, provará sua existência e tirará minhas dúvidas em relação a tantas coisas. Até um tempo atrás, eu procurava sinais de que esse Deus existe, eu o desafiava a se mostrar a mim se existisse mesmo, a provar de alguma forma que realmente existe algo além de pessoas vivendo vidas sem sentido em um mundo condenado. Até hoje tenho essa esperança.

A única coisa que eu consigo interpretar como prova da existência de um ser superior, é o próprio universo, que tem que ter sido criado por um ser inteligente, não pode ter surgido por si só. Tudo que existe tem ter tido uma origem. Uma origem antes da própria origem que a ciência remonta. Mas ele pode ter criado tudo e depois morrido. Deus pode estar morto. Ou pode ter sido tudo criado por algum ET de outra dimensão que nos vê como uma espécie de Big Brother Versão Cósmica. Existem tantas possibilidades. Por que ele não se manifesta e confirma alguma delas, ou então rejeita todas e nos explica algo?

Na verdade não existem provas irrefutáveis até hoje, existem apenas teorias passíveis de interpretação.

Mas enquanto o imaterial não se manifesta, eu me agarro ao material. Adquiro pequenas coisas materiais que me dão a sensação por algum tempo que sou feliz e a vida vale a pena (pequenos prazeres, sabem?). As últimas foram um celular de última geração e a coleção do Harry Potter. É interessante, por que quando resolvo que tenho que adquirir essas coisas elas se tornam necessidades absolutas, e qualquer problema relacionados a adquiri-las se tornam verdadeiros motivos de sofrimento e ansiedade e tristeza. Quando as consigo dá uma sensação agridoce, uma espécie de felicidade vazia, ridícula, que me faz me sentir patético por a estar sentindo e, é claro, que é efêmera, como tudo o mais na minha vida. Em breve sinto novamente o vazio da minha existência e busco algo novo para adquirir e com que tentar preencher esse vazio. Que não preenche, mas vamos fingir que sim, né?

Fico por aqui. Beijos aos que lerem.

Trazer à Luz... ››

terça-feira, 20 de julho de 2010

Adendo de Novo

Me senti culpado pelas coisas que escrevi. O meu amigo é uma pessoa maravilhosa, e eu tenho muitas características que podem ser consideradas negativas também, e no entanto, ele mesmo conhecendo todas elas, está apaixonado por mim. Na verdade tem aspectos sobre a minha pessoa que chegam a ser ridículos, coisas que me tornam realmente patético, coisas que às vezes sinto vontade de falar aqui, mas não me sinto à vontade para falar. Aqui é um lugar onde procuro escrever o que penso, como meu último post, que é formado de pensamentos daqueles que você procura não dizer a ninguém, pois coadunam com seu lado Negro. Com as sombras de sua alma. Acho que na verdade por isso que sou obcecado pela minha aparência, para tentar esconder sob uma superfície bonita toda escuridão que habita meu interior.

Mas voltando ao assunto, tem coisas sobre mim que me causam tanta vergonha que mesmo aqui não tenho coragem de expor. Coisas que você não sabe só de olhar para mim, mas que esse meu amigo convivendo comigo já sabe e mesmo assim sente por mim o que sente.

Só queria dizer isso: Eu sei que as coisas escritas no meu post são horríveis, mas eu só escrevi por que precisava colocá-las para fora em algum lugar, já que para esse meu amigo nunca pretendo dizê-las.

Não pensem que eu chego falando coisas como as que eu disse no meu post para o objeto das minhas reflexões. Tenho noção de que isso os machucaria e que não devemos machucar as pessoas sem um bom motivo.

E agora era isso. Sou mau, mas sou bom. Vocês entendem, né?

Beijos aos que lerem.

Trazer à Luz... ››

Entre Barreiras Auto Impostas e Superficialidades

Estou confuso. É em relação a aquele amigo que mencionei no meu último post, dizendo que jamais poderia amá-lo com paixão.

Esse fim-de-semana ele dormiu aqui na minha casa, como tem acontecido com freqüência, daí teve um momento muito estranho. Ele me entregou a roupas que havia usado para dormir (ele trouxe umas roupas dele para deixar aqui já que tem vindo muitas vezes) e pediu para eu depois colocá-las numa sacola e guardar no meu roupeiro. Pois é, na hora que ele me entregou as roupas, aconteceu que senti uma vontade enorme de levar as roupas ao meu rosto e cheirá-las, só para sentir o cheirinho dele (ele cheira bem). Tipo, foi um pensamento cheio de carinho e além disso, por diversas vezes eu senti vontade de poder deitar-me com ele abraçadinho, como fazemos às vezes e nesse findi não pudemos fazer.

Ok, se estivéssemos em outra época eu não estaria confuso, eu diria: Estou apaixonado por ele. Mas não consigo pensar assim.

Não sei se é por causa do que acontece desde que me separei do meu ex-namorado, o fato de eu sentir dificuldades para gostar de qualquer cara que não seja ele. Tipo, faço comparações. Sei que é errado, mas faço. Não que meu ex fosse lindo, perfeito e tal, na verdade ele nem é muito bonito, tem um rosto estranho e pontudo, é muito magro, tem os poros do nariz dilatados, cabelos grisalhos e a pele pálida como a morte. Mas eu amava ele, e no final do nosso relacionamento amava todas essas características dele, e hoje em dia, percebo que os caras que me atraem mais são os que correspondem de alguma forma a alguma dessas características. O meu amigo não tem nenhuma delas.

Meu amigo esse é baixinho (os homens mais altos que eu sempre me atraíram, e apesar do meu ex não ser alto como eu, ele pelo menos tinha 1,75m, não chegava a ser baixinho), tem cabelos pretos ou castanho escuros ( pra mim é tudo preto, e com certeza não é grisalho), pele não tão clara e tendência a ser cheinho. Sei que isso não deveriam ser defeitos, deveriam ser características, mas para mim, talvez devido a ser tudo tão diferente do meu ex, ou talvez devido a eu ser superficial mesmo, funcionam como defeitos.

E o pior, ele usa um corte de cabelo horrível e ontem eu fiquei sabendo que quem corta o cabelo dele é a mãe dele! Ou seja, eu nunca vou poder sutilmente sugerir que ele devia procurar um cabeleireiro melhor, pois estaria ofendendo a mãe dele!

Ok, confesso, sou superficial mesmo, procuro ser bonito, pinto o cabelo para deixá-lo no tom de loiro que mais me agrada, passo cremes no rosto, procuro me vestir bem, usar um corte de cabelo que acho que me favoreça e controlo minha alimentação com rigidez quase espartana para me manter no padrão imposto pela ditadura da magreza. Sou obcecado pela minha aparência. Mas o mais engraçado, é que não acho que eu seja obcecado pela dos outros (apesar do corte de cabelo dele me incomodar mesmo). Como eu disse antes, meu ex não era bonito e eu amava ele. Então não entendo por quê sempre que olho para o cabelo do meu amigo, não consigo me imaginar o namorando. Acho a idéia inadmissível. Eu ia acabar raspando a cabeça dele enquanto ele dormisse, como se eu fosse algum maluco.

Concluindo, seja por eu ser superficial ou por ele ser o oposto do meu ex, eu não consigo me imaginar apaixonado por esse meu amigo, namorando com ele e coisa e tal. Mas às vezes, sinto como se estivesse. E nós nos damos muito bem na cama. Quer dizer, estamos começando a nos dar. Antes, no início, estava acontecendo uma coisa estranha, de eu sentir repulsa na hora do sexo, não conseguia fazer qualquer outra coisa que não fosse masturbação. Na verdade isso não foi só com ele, isso aconteceu desde que me separei do meu ex, exceto quando eu transava com o próprio. Mas esse meu amigo está vencendo as barreiras, com calma e paciência, e agora até consigo fazer outras coisas sem sentir essa repulsa. Talvez seja por que já temos muito mais intimidade agora.

Ai gente, não sei o que fazer, por que além de tudo existe a possibilidade de eu simplesmente, realmente, sentir apenas uma amizade por ele. E tesão. E carinho. Mas não paixão. Ou talvez eu tenha erguido uma barreira para não me apaixonar por mais ninguém depois do meu ex, e para isso arranje os motivos mais ridículos para rejeitar alguém, apesar de no fundo estar começando a sentir algo.

E o pior, é que sob muitos aspectos (não o cabelo, com certeza) ele é exatamente tudo que eu esperava de um homem antes de conhecer o desgraçado do meu ex. Talvez se eu tivesse conhecido ele aos 20 anos, e não meu ex, minha vida fosse completamente diferente agora.

Agora vou dizer o pior: Apesar de estar confuso e saber que ele está apaixonado por mim, eu não consigo ser apenas amigo dele e deixar de dar esperanças. Nós fazemos coisas que namorados fazem e apesar de eu morrer de medo de acabar machucando ele por causa disso, não consigo parar. E talvez se um dia eu parar, ele não aceite tão bem.

Como diria meu pai, é uma sinuca de bico.

Mas gente, fico por aqui. Beijos aos que lerem.

Trazer à Luz... ››

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Adendo

Oi, voltei. Só para dizer que em relação a meu post anterior, não é que eu pense tudo aquilo de mim o tempo inteiro. Penso aquilo mesmo, mas procuro pensar diferente na maior parte do tempo. E quando apontam em mim os defeitos que citei, nego até a morte e mando se enxergarem. Tipo, já que sei de tudo isso e tudo isso me pressiona muitas vezes, não preciso de mais gente para meter pressão também. Até por que se a minha pressão adianta pouco, a dos outros vai adiantar menos ainda. Eu produzo menos sob pressão alheia, não mais. Normalmente quando me dá um surto de superprodução, não teve pressão de mais ninguém envolvida no caso, apenas a minha sobre mim mesmo.

Também quero dizer que eu tenho alguns bons atributos, qualidades e acertos (eu disse isso no meu primeiro post nesse blog), apenas tenho muito mais dificuldades para listá-los para mim mesmo do que tenho para fazer com seus opostos. Talvez até isso seja uma qualidade minha: demasiada autocrítica. Ou não, por que assim como ela muitas vezes me faz ser bom, tem vezes que ela é meio atrasada. Eu chego a fazer a merda, logo depois a autocrítica dá as caras e eu vejo a merda que fiz, me sinto mal, sinto muita culpa, às vezes tenho dificuldade de dormir e procuro resolver. Mas nem sempre dá para resolver, né? Tem coisas irreversíveis, você fez, está feito FOREVER.

E gente, não se iludam com aquilo que eu disse sobre drogas. Digam não às drogas. Drogas matam, provocam surto psicóticos, viciam e destroem seu cérebro. Eu gosto delas sim, mas eu tenho uma doença em mim chamada dependência química, é natural que eu sinta isso por elas. Mas não é natural usá-las. Se fosse, nasceríamos com uma bagana de maconha na mão e um isqueiro.Ou sairia cerveja de um dos seios de nossa mãe e cachaça ou vinho do outro. Seria gostoso, admito, mas não é o que acontece com mães saudáveis e nem o que deve acontecer.

E era isso, tchau.

Trazer à Luz... ››

Preguiça Patológica?

Sabem, às vezes eu olho ao redor e vejo que a vida está passando, o tempo está passando, os dias estão passando, eu estou envelhecendo e sei que tudo isso é inexorável. Mas me assusta, por que apesar de tudo que eu disse, não sinto como se estivesse vivendo. Apesar de meu rosto começar a denunciar a idade que possuo, estou congelado numa adolescência eterna, onde não trabalho, ou talvez numa infância, já que nem estudar estudo. Moro com meus pais. Não tenho namorado. Tenho sexo, mas não com alguém que eu ame apaixonadamente. É alguém que amo, mas como amigo e sei que não existe possibilidade de amá-lo de outra forma. Às vezes até quero isso, mas sou incapaz. Por motivos ridículos, mas sou.

Conclusão:

Sou um adolescente confuso e vagabundo no corpo de um homem de 26 anos.

E na ampulheta, as areias do tempo não estão nem aí, continuam a se escoar.

Acho que na verdade me falta algo, é como eu tivesse sido mandado ao campo de batalha sem uma arma sequer, fraco e faminto e tivesse que lutar para ganhar a Guerra. Me olho, me analiso e sei que não sou feito do estofo de que os Vencedores são. Não tenho a matéria sólida e resistente de que os trabalhadores são constituídos. Força para lutar, resistência para trabalhar dia a dia por um objetivo sério, constância, força de vontade, ânimo, tudo isso me falta.

Sabe aquele sonho de ser tão rico que não precisa nunca mais fazer mais nada? Pois é, é o meu. Tá bom, você vai me dizer que um monte de gente sonha isso. E eu lhe direi: Só que eu sonho a sério. Imagine alguém que nem tomar banho sozinho, nem fazer a barba sozinho, nem escovar os dentes sozinho, não faria. Seria eu. É Ridículo, mas sei que seria assim, infelizmente.

PREGUIÇA PATOLÓGICA

Será que existe isso? Uma preguiça e falta de propósito que o impossibilitam até fazer as coisas mais básicas? Quer dizer, não impossibilitam, mas tornam uma espécie de tortura. Esses rituais tão simples são torturantes para mim. Sério.

É como se eu tivesse vindo ao mundo, sem a matéria prima que possibilita às pessoas viverem. Falo de VIVER de VERDADE. Lutar, cair, levantar, trabalhar, conquistar, possuir, perder, possuir mais, com seu próprio esforço, se bastar, ser independente, dar orgulho aos outros, ter orgulho de si mesmo, de suas conquistas.

Eu tenho orgulho, mas são de coisas tão insignificantes, que ele deixa de ter validade.

Será que minha vida vai ser só isso? Será que ela é uma vida digna de ser vivida até a velhice? Estou perdendo as ilusões. Nada de bom me aguarda no futuro. É por isso que penso tanto em morte. Acho que se eu me matasse, conseguisse realmente fazer isso, ir até o fim, teria sido da forma mais covarde possível, alguém extremamente corajoso e se ainda existisse algo de mim em algum lugar, esse algo teria orgulho, orgulho de VERDADE, por ter finalmente conseguido ir até o fim em alguma coisa que fez. Sentiria um sentimento de missão cumprida. Como eu disse, isso se existisse algo depois. Se você tem certeza absoluta sobre isso, parabéns, você é um felizardo. Eu não sou. Mas prefiro nem pensar ou discorrer sobre o assunto. Vamos ficar com as histórias bonitinhas de vida eterna que é menos angustiante. Não é engraçado? Não quero essa vida, mas também tenho medo de cessar completamente de existir.

Não admira que eu tenha me enamorado pelas drogas. Prefiro mil vezes o mundo da minha visão de drogado do que o que vejo hoje. É irônico que logo alguém como eu não possa usar NADA de drogas, nem álcool, nada. É por causa da doença, sabe? Se eu fumar maconha, PIMBA, surto psicótico. Se Beber, PIMBA, mesma coisa. Pelo menos tive alguns anos de diversão antes dessa proibição. Diversão que custou cara, mas tive. Tipo, de acordo com meus médicos foi a maconha que provocou meu primeiro surto. Mas a verdade é que eles não sabem com certeza se eu não teria tido o surto do mesmo jeito sem a maconha. Predisposição eu já tinha. E não vamos esquecer que eu tinha essa facilidade tão grande para viver drogado por que passei boa parte da minha vida infeliz. Ou melhor, parte do tempo esfuziante, outra parte pensando em morrer. Doenças. Bipolaridade. Dependência Química. A verdade é que não sabemos o quê originou tudo isso, o quê me tornou aquilo que sou hoje, mas sabemos o que posso me vir a me tornar. E eu não quero isso.

Como deve ter ficado claro para vocês, eu não sei o quê quero realmente, o quê penso mesmo a respeito de tudo isso, mas sei que cansei de escrever.

Beijos aos que lerem.

Trazer à Luz... ››

terça-feira, 6 de julho de 2010

Primeiro Comentário!!! Gostei!

Postando apenas para comemorar o primeiro comentário que fizeram aqui no meu blog. Não sei se foi a primeira pessoa que leu meu blog, mas foi a primeira que se manifestou e isso me deixa muito feliz. Dá uma sensação boa saber que alguém leu o quê você escreveu.

O outro motivo pelo qual estou postando é somente para dizer que estou vivo e bem. Aliás, é justamente por estar bem que não tenho escrito ultimamente. Quando estou “estável”, digamos assim, tenho uma preguiça enorme de escrever e para ser bem sincero, não sinto a mínima inspiração para isso. É como se não tivesse matéria prima para uma boa postagem. Cheguei a essa conclusão faz um tempo, que a matéria prima daquilo que produzo, seja um texto, um relato ou uma poesia, é sempre meu sofrimento, é aquela dor na alma que certas vezes me aflige.

Bom, cansei de escrever. Quando estou bem, canso muito rápido, hehehe. E além do mais, agora é de manhã, e durante a manhã ainda estou excessivamente sob o efeito do antipsicótico que tomei na noite anterior, portanto não tenho vontade de fazer praticamente nada. Aliás, não é nem vontade que me falta, é que me sinto meio incapaz mesmo. Não consigo assistir TV, escrever, consigo apenas mal e mal mexer no computador. De repente à noite volto e completo esse post.

Trazer à Luz... ››