domingo, 6 de junho de 2010

First!

Como começar? Tenho um pouco de (MUITA) preguiça de começar do início, estilo “1984, eu nasci” e por aí vai.
Então vamos partir do motivo que me leva a estar escrevendo isso:
Quero um público. Preciso de um público. Algo leva-me a querer me expor, com minhas imperfeições e erros, virtudes e acertos.
Amo e odeio escrever. Já comecei diversos diários por conta própria, mas acabo cansando. Já comecei um diário por recomendação da minha psicóloga, que acha que escrevo bem e que devo praticar de alguma forma, inclusive por motivos terapêuticos, mas também cansei de escrever depois de um tempo. Minha esperança é tendo leitores para aquilo que escrevo, algo mude e eu consiga dar uma continuidade ao que escrevo. Vai ser bom para mim dar continuidade a ALGUMA COISA em minha vida.
Logo que começarem a ler as coisas que escreverei aqui sobre eu e minha vida, talvez vocês cheguem às mesmas conclusões a que chego de vez em quando: De quê eu sou patético, minha vida é patética e que eu deveria, talvez, ter morrido na primeira tentativa de suicídio séria que tive. Talvez vocês nunca mais voltem aqui para ler o que escrevo. Ou talvez vocês resolvam voltar. Mas de qualquer forma eu terei a ilusão de que tenho um público e que minha vida de alguma forma é mais importante e interessante do que realmente é.
Eu sou aqui o Anjo Rebelde. Não digo meu nome verdadeiro por motivos que ficarão óbvios se vocês se tornarem leitores das coisas que escrevo. Quero poder me expor completamente, mas seguro de que ninguém sabe realmente quem sou eu fora daqui. E, às vezes, terei motivo para sentir vergonha e com certeza a sentirei, mas vai ser menor se souber que ninguém me conhece no mundo lá fora.
Escolhi “Anjo Rebelde” porque, por alguma razão, me agrada a idéia de anjos que se rebelaram contra um ser superior, ainda por cima supremo e forma expulsos do paraíso, condenados a viver na Terra pelo resto da eternidade, que sofrem muito mais do que uma pessoa comum por estarem aqui, pois eles pois REALMENTE CONHECERAM um lugar muito melhor do que este em que vivemos e, talvez diferentemente de nós, eles sabem que estão condenados a nunca voltarem para lá. Deus é bondade e amor e justiça, mas não perdão. Se ele o condenar, mantém a condenação até o fim. Pelo menos é o que eu acho.
Bom, continuando minha apresentação, vou falar de algo que parece ser aquilo a que minha vida se resume nos últimos 3 anos: TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO.
Se alguém me perguntar o que eu sou atualmente, responderei que sou um esquizoafetivo. Se me pedir para complementar, vou dizer também que sou um dependente químico em recuperação e que tenho traços de personalidade borderline.
Infelizmente a verdade é que minha vida no momento parece ser apenas meu quadro clínico psiquiátrico. Nem sempre isso foi assim. Ou talvez tenha sido, não tenho muita certeza. Mas acho que ela ficou assim mesmo faz mais ou menos 3 anos, que foi quando tive meu primeiro surto psicótico, com tudo a que tinha direito, de alucinações visuais de pessoas me perseguindo, conspirações armadas contra mim, a até ouvir como se fossem vozes os pensamentos da outras pessoas. Tipo, óbvio que depois disso, minha vida deu uma “leve” mudada, né?
Mas vou falar disso melhor outra hora. Cansei de escrever.
Para finalizar, aviso que minhas próximas postagens serão de coisas que escrevi em 2007, um pouco depois de surtar. Talvez eu faça alguns comentários sobre o que escrevi, mas em resumo vai ser o diário que minha psicóloga me recomendou que fizesse como uma forma de terapia. Depois que terminar de postar aquelas coisas, pretendo postar coisas novas, com a regularidade que meu humor inconstante permitir.
Por hoje fico por aqui, beijos a quem ler.
P.S.: Desculpem por possíveis erros de ortografia, gramática e português em geral.

Um comentário:

Mauro H. disse...

:) Opa

Ah pra começo, adorei seu blog...
seguirei sempre.. entre em contato cmg assim que possivel, se quiser é claro
orkut.. Mauro Heleodoro